sexta-feira, 24 de abril de 2015

Hematologia

 Automatização em Laboratório de Hematologia






                                               1. Aparelho Sysmex processando as amostras do laboratório de Hematologia. By Denize Oliveira








A velocidade dos modernos contadores automatizados em hematologia melhorou muito a rotina laboratorial, os laboratórios clínicos seriam incapazes de analisar eficientemente o enorme quantidade de amostras que recebem diariamente. 



Sysmex® XS-Series Automated Hematology Analyze, Citometria de fluxo fluorescente e contagem de células avançado.




A automatização dos instrumentos proporcionam alta sensibilidade e precisão na quantificação das células sanguíneas, bem como na contagem diferencial de leucócitos. Desde 1980, o uso da análise diferencial de leucócitos automatizada tem se tornado comum em um grande número de laboratórios. Todavia, algumas amostras analisadas pelos contadores automatizados de células ainda requerem avaliação através da distensão de sangue periférico para permitir a observação de anormalidades morfológicas e outras alterações. Contudo, na maioria dos laboratórios que usam contadores que fornecem fórmula leucocitária com identificação de cinco a nove tipos celulares, o exame ao microscópio só é realizado em casos selecionados. Existem diversos aparelhos disponíveis no mercado que realizam o hemograma automatizado. Dentre estes, Sysmex XE-2100 têm sido utilizados para a análise do sangue periférico mostrando resultados satisfatórios para a contagem de reticulócitos, eritroblastos e plaquetas. O Sysmex XE-2100 tem sido utilizado para estimar a presença de células progenitoras hematopoiéticas em sangue periférico após mobilização com fatores de crescimento, por aférese.



Imagem: IctusCare, Madri Espanha, 2015.









De acordo com *Failace, nos laboratórios brasileiros considerados de grande porte, a microscopia é realizada de acordo com os seguintes critérios: idade, procedência das amostras, pedidos médicos específicos, alarmes nos resultados dos contadores eletrônicos e, principalmente, limites mínimos e máximos arbitrados para cada parâmetro numérico.





Os leucócitos são maiores que as hemácias, no entanto a quantidade deles no sangue é bem menor. Quando o organismo é atacado por vírus ou bactérias, o número de leucócitos aumenta significativamente. 









*Failace -Renato Failace  especialista em Hematologia e Patologia Clínica pela Associação Médica Brasileira. Professor Titular (inativo) de Hematologia da Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Professor Adjunto (inativo) de Medicina Interna da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.















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